Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher

“A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do ato de violência cometido contra as irmãs dominicanas Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, “Las Mariposas”, que lutavam por soluções de problemas sociais de seu país e foram perseguidas, presas e brutalmente assassinadas. A partir daí, a data passou a ser de muita importância para as mulheres vítimas de violências cotidianas. A violência ocorre nos espaços públicos, privados e domésticos. Agressões verbais reduzem a autoestima, causam danos à saúde, estresse e enfermidades crônicas. ” (JCNET, RJ)

25 de Novembro não é apenas uma data a ser lembrada, mas sim uma data a ser praticada! 
Em um país tão grande quanto o Brasil, relatos de atos de violência física e psicológicas contra mulheres é muito comum e, ainda, com poucas ações do governo para evitar que continuem.

Mas o que é a violência? 
Segundo o site Mapa do Crime, violência física é o “uso da força com objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes.” Os mais comuns são tapas, murros, estalos e agressões com objetivos (inclusive, cigarros e isqueiros). O agressor pode ou não estar sob efeito de alguma substância química como drogas e álcool. No entanto, existem relatos de agressores que nunca utilizaram estas substâncias, mas agridem por agredir e mostrar poder.

Existem também outros tipos de violência:
Violência Psicológica ou agressão emocional que é caracterizada pela humilhação, desrespeito, rejeição, depreciação, punições exageradas, ameaças de morte ou agressão, excessos na mobilização emocional da vítima para satisfazer a necessidade de atenção do agressor, agressão dissimulada, onde o agressor se faz de vítima, fazendo com que a vítima real, se sinta dependente e culpada. É o tipo de violência que não deixa marcas visíveis, mas provoca danos graves na vida da vítima!
Violência verbal é utilizada “para oportunar e incomodar a vida das outras pessoas”. Pode ser feita através de ofensas morais/insultos, depreciações com frases de efeito, questionamentos infindáveis ou pelo silêncio.
Violência sexual onde o agressor abusa do poder que tem sobre a vítima para “obter gratificação sexual, sem o seu consentimento, sendo induzida ou obrigada a práticas sexuais com ou sem violência física”. Neste caso, é comum sentimentos como medo, vergonha e culpa sentidos pela vítima, mesmo que as mesmas decidam denunciar o agressor.
Negligência é o ato de omissão do responsável pela criança/idoso/pessoa dependente de outra em proporcionar o mínimo de suas necessidades básicas, de sobrevivência e de desenvolvimento. Neste caso, a vítima pode ter danos permanentes e graves.

A violência contra a mulher ainda é aplicado nas empresas quando as mesmas são menosprezadas ou ridicularizadas por suas atividades.

O Governo ainda é negligente por não oferecer um ambiente adequado para as vítimas de violência que denunciam o agressor e não são poucos os casos de assassinatos ou, até mesmo, envolvimento da vítima em assassinatos de outras pessoas, por se sentirem acuadas por seus agressores.

Até quando teremos que “comemorar” datas assim? Até quando continuaremos aceitando ações agressivas (físicas ou não) contra seres humanos? Este dia não é só de não violência contra mulheres e sim, contra violência a qualquer ser vivo!

Bibliografia:
         http://www.abrapia.org.br/homepage/tipos_de_violencia/tipos_de_violencia.html



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